“Religioso, escritor,
filósofo, pregador, orador e político”
Antônio
Vieira nasceu em 1608, em Lisboa. Em 1614, aos 6 anos de idade, veio para o
Brasil com a família. Em maio de 1923 ingressou na Companhia de Jesus como
noviço. Foi ordenado sacerdote em 1635, é Mestre em Artes e exerce a função de
pregador. Destacou-se como missionário em terras brasileiras. Em 1697, morre na
Baía, no dia 18 de julho, com 89 anos.
Sem
dúvida Antônio Vieira foi um dos mais influentes personagens do século XVII em
termos de política e pregação. Sempre defendendo os direitos humanos dos povos
indígenas, os judeus, a abolição da distinção dos cristãos-novos e
cristão-velhos e a abolição da escravatura. Destacou-se entre os sacerdotes por
estar sempre lutando pelo humanismo, por essa razão também sofreu vários
ataques da Inquisição.
Podemos
dividir a obra de padre Antônio Vieira em profecias, constituintes de três
obras: História do Futuro Esperança de Portugal e Clavis Prophetarum; cartas,
cerca de quinhentas que trataram sobre a relação de Portugal e Holanda;
sermões, aproximadamente duzentos sermões com caráter barroco que trata os
assuntos religiosos de maneira racional e lógica.
Possui
considerável importância na literatura barroca brasileira e portuguesa, pois
suas obras talentosas sempre demonstraram não só caráter religioso, como também
interesse nos transes da vida e na defensão dos excluídos da sociedade.
A sedução
dos seus raciocínios, a riqueza de seus textos, os paradoxos efeitos que ainda
hoje exerce influência em seus leitores, o tom combativo de suas prosas
tornaram a arte de Antônio Vieira esplêndida.
Nós somos o que fazemos. O que não se faz nao existe. Portanto, só existimos quando fazemos. Nos dias que não fazemos, apenas duramos
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