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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pe. Antônio Vieira


“Religioso, escritor, filósofo, pregador, orador e político”
Antônio Vieira nasceu em 1608, em Lisboa. Em 1614, aos 6 anos de idade, veio para o Brasil com a família. Em maio de 1923 ingressou na Companhia de Jesus como noviço. Foi ordenado sacerdote em 1635, é Mestre em Artes e exerce a função de pregador. Destacou-se como missionário em terras brasileiras. Em 1697, morre na Baía, no dia 18 de julho, com 89 anos.
Sem dúvida Antônio Vieira foi um dos mais influentes personagens do século XVII em termos de política e pregação. Sempre defendendo os direitos humanos dos povos indígenas, os judeus, a abolição da distinção dos cristãos-novos e cristão-velhos e a abolição da escravatura. Destacou-se entre os sacerdotes por estar sempre lutando pelo humanismo, por essa razão também sofreu vários ataques da Inquisição.
Podemos dividir a obra de padre Antônio Vieira em profecias, constituintes de três obras: História do Futuro Esperança de Portugal e Clavis Prophetarum; cartas, cerca de quinhentas que trataram sobre a relação de Portugal e Holanda; sermões, aproximadamente duzentos sermões com caráter barroco que trata os assuntos religiosos de maneira racional e lógica.
Possui considerável importância na literatura barroca brasileira e portuguesa, pois suas obras talentosas sempre demonstraram não só caráter religioso, como também interesse nos transes da vida e na defensão dos excluídos da sociedade.
A sedução dos seus raciocínios, a riqueza de seus textos, os paradoxos efeitos que ainda hoje exerce influência em seus leitores, o tom combativo de suas prosas tornaram a arte de Antônio Vieira esplêndida.

                                                                                                               Valdenísia Serafim

Nós somos o que fazemos. O que não se faz nao existe. Portanto, só existimos quando fazemos. Nos dias que não fazemos, apenas duramos

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